Importância do Metro do Porto para a mobilidade não deve ser usada em jogos partidários

Importância do Metro do Porto para a mobilidade não deve ser usada em jogos partidários
Importância do Metro do Porto para a mobilidade não deve ser usada em jogos partidários

Os responsáveis do PS do Porto e Vila Nova de Gaia, Tiago Barbosa Ribeiro e João Paulo Correia referem em comunicado que o PSD Porto não está à altura das suas responsabilidades e é desautorizado pelo seu próprio Governo.

O comunicado, também assinado por Nuno Araújo, Membro do Secretariado Nacional do PS, refere que “o PSD Porto assumiu-se como uma força contrária aos grandes projetos de infraestruturas lançados pelo PS em benefício da cidade e da região, em especial no eixo Porto-Vila Nova de Gaia, procurando menosprezar o investimento público que está a ser concretizado em prol da população”.

O pedido de demissão do presidente da Metro do Porto, a propósito dos prazos da obra do “Metrobus”, leva os três responsáveis do PS a comentar que “o PSD Porto achincalha e menoriza o investimento histórico levado a cabo nos últimos anos pela governação do PS na expansão da rede do metro, demonstrando que desconhece por completo a complexidade da execução de um obra desta envergadura.”

O comunicado indica ainda que “o PSD Porto desprezou publicamente todo o investimento realizado na área metropolitana, incluindo a Extensão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila D’Este, a remodelação do Terminus da Linha Amarela no Hospital de São João, a construção em parceria com a Câmara Municipal do Porto dos edifícios intermodais no Hospital de São João e Pólo Universitário, o arranque da construção da Linha Rubi entre Santo Ovídio e a Casa da Música, a linha de BRT e a Linha Rosa que irá permitir reduzir significativamente o trânsito no centro da cidade do Porto”.

Para os três responsáveis do PS existem justificações racionais que levaram ao atraso do projeto e lembram que “se o primeiro concurso não tivesse ficado deserto, a Metro do Porto já teria rececionado os veículos para a operação do “Metrobus”. Ao mesmo tempo, se as circunstâncias supervenientes ao segundo concurso (em curso) não fossem justificadas e atendíveis quer pelo Governo, quer pela STCP, certamente que a Assembleia-Geral da Metro do Porto do final de junho não teria decorrido com amplo consenso.”

Ora, a situação é considerada plenamente justificada tanto mais que o Governo do PSD, na Assembleia-Geral da Metro do Porto, “apresentou um voto de louvor à administração da Metro do Porto, tendo a STCP votado a favor”.

O comunicado termina referindo que “a região não se pode deixar tomar por guerras gratuitas em torno de um tema tão estruturante e mobilizador. Ao PSD Porto exige-se menos radicalismo e mais memória, coerência e responsabilidade.”