Maioria dos jovens não consulta oftalmologia anualmente

Maioria dos jovens não vai a consultas de oftalmologia anualmente
Maioria dos jovens não vai a consultas de oftalmologia anualmente

Rastreios visuais nas escolas secundárias Filipa de Vilhena e António Nobre realizados, no Porto, nos dias 27 e 29 de maio, e no dia 6 de junho, pela Shamir Optical Portugal, em parceria com a Junta de Freguesia de Paranhos, revelaram que cerca de 30% dos participantes no rastreio necessitavam de correção visual.

O estudo que teve como principal objetivo avaliar a saúde visual dos alunos do 10º ano, mas onde também participaram alguns professores e funcionários. Ao todo, participaram 159 indivíduos, incluindo 136 alunos, 10 professores e 13 funcionários, sendo no total 90 do sexo masculino e 68 do sexo feminino.

Os resultados revelaram dados importantes sobre a necessidade de correção visual entre os participantes: dos 159 participantes, 56 necessitam de correção visual, e dentro deste grupo, 29 já utilizam óculos. A miopia foi o problema visual mais comum identificado, afetando 45 indivíduos.

O estudo também permitiu saber que 49 pessoas nunca tinham realizado uma consulta de oftalmologia e os intervalos das consultas dos outros participantes variaram significativamente, com 27 a afirmar que a última consulta aconteceu nos últimos 12 meses, 29 foram vistos pelo menos há um ano, 28 há pelo menos dois anos, 9 há três anos e 16 dos participantes há quatro ou mais anos.

A iniciativa veio mostrar para a necessidade de uma maior atenção à saúde visual dado que deteção precoce de problemas visuais pode ter um impacto significativo na aprendizagem e na vida diária dos cidadãos.