A Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, nomeou Diogo Ramada Curto para o cargo de diretor-geral da Biblioteca Nacional, em regime de substituição.
O Historiador e Professor Catedrático passa a assumir o lugar que vinha sendo ocupado por Maria Inês Cordeiro, que terminou a comissão de serviço, e passou à situação de aposentada em março de 2024.
Diogo Ramada Curto nasceu em Lisboa, em 1959. É doutorado em Sociologia Histórica pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se licenciou em História. Lecionou nos departamentos de Sociologia e História e é atualmente professor catedrático no Departamento de Estudos Políticos nesta instituição.
Foi professor visitante em várias universidades: École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, Universitat Autònoma de Barcelona, Brown University, Yale University, Universidade de São Paulo. Entre 2000 e 2008, ocupou a Cátedra Vasco da Gama em História da Expansão Europeia do Instituto Universitário Europeu (Florença).
Autor de dezenas de títulos e artigos, desenvolve trabalho em três áreas de investigação: cultura escrita e intelectual, impérios e colonialismo, e cultura política. Dirigiu duas coleções de história e ciências sociais: “Memória e Sociedade” na Difel (34 títulos 1988-2005); e, com Nuno Domingos e Miguel Jerónimo, “História e Sociedade” nas Edições 70 /Grupo Almedina (24 títulos, desde 2010). Desde 2010, é responsável pela Biblioteca da Casa Cadaval (Muge). Colabora regularmente com a imprensa.
Em 2014, foi distinguido com o Prémio P.E.N. Clube na categoria de Ensaio com o livro “Para que serve a história?” (Tinta da China, 2013) e em 2015 com o Prémio Jabuti (coletivo) atribuído à obra “O Brasil colonial” (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2014).