Dados relatados pelo Ministério da Saúde de Gaza indicam que nas últimas 24 horas terão sido mortos mais 37 palestinianos e que pelo menos mais 68 palestinianos chegaram aos hospitais depois de terem sido feridos.
O relato indica também que ainda há uma série de vítimas debaixo dos escombros e nas estradas e que as ambulâncias de socorro bem como os meios de defesa civil não conseguem socorre-las face aos impedimentos pelas forças militares israelitas.
Desde outubro de 2023, início da invasão da Faixa de Gaza pelas forças militares israelitas já terão sido mortos pelo menos 34049 palestinianos e pelo menos 76901 foram feridos.
A cada dez minutos, uma criança morre ou fica ferida em Gaza, alertou a UNICEF, com base em números do Ministério da Saúde, e sublinhou a necessidade urgente de aumentar as evacuações médicas de crianças.
Até à data pelo menos 178 funcionários da Agência das Nações Unidas, UNRWA, foram mortos, em Gaza, e mais de três centenas de ações militares afetaram com destruição as instalações da agência em Gaza. A Agência das Nações Unidas apela a uma investigação independente e à responsabilização dos atos.
O Comité Internacional de Resgate alerta que em Gaza as crianças estão a morrer de doenças evitáveis ou facilmente tratáveis no meio de uma catástrofe de saúde pública em curso.
Dados das Agências humanitárias das Nações Unidas indicam que entre 1 e 19 de abril, 15% das missões de ajuda ao norte de Gaza e às áreas do sul de Gaza não foram realizadas por não terem sido autorizadas ou impedidas pelas autoridades israelitas.