Durante a Conferência, no dia 22 de abril, está prevista a assinatura do Plano de Ação trienal entre Portugal e a China, divulgou o Ministério da Economia, em comunicado. O Plano identifica as áreas de cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa (PLP), afirmando Macau como uma plataforma de cooperação.
O Fórum de Macau é um mecanismo multilateral de cooperação intergovernamental, criado em 2003, por iniciativa da República Popular da China, como o objetivo de consolidar o intercâmbio económico e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dinamizar o papel de Macau enquanto plataforma de cooperação e fomentar o desenvolvimento comum do Interior da China, dos Países de Língua Portuguesa e de Macau.
A ação do Fórum de Macau tem estado centrada nos domínios de cooperação intergovernamental, cooperação no comércio e no investimento, cooperação sectorial, cooperação para o desenvolvimento, recursos humanos, cooperação médica e sanitária, educação e cultura, entre outros. Angola, Brasil, Cabo Verde, China, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial (desde abril de 2022), Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe (desde março de 2017) e Timor-Leste integram o Fórum de Macau.
As relações comerciais entre Portugal e a China são atualmente fortes, com a China a ser em 2023 o quinto principal fornecedor de bens a Portugal, e já o 16.º país de exportação de produtos portugueses. Em 2022, o número de empresas portuguesas a vender para a Chinha era de 1.309, e mais 402 empresas portuguesas a exportar serviços para Macau.