O conselheiro militar do Reino Unido, Nicholas Aucott, na OSCE, referiu que a atual guerra na Ucrânia tem sido uma tragédia terrível para o povo da Ucrania, mas que os ucranianos continuam a inspirar e a lembrar-nos da sua resiliência e bravura enquanto lutam para defender o seu país e os valores da democracia e da liberdade.
Nicholas Aucott lembrou que embora a situação terrestre permaneça praticamente estática, “a Ucrânia continuou a infligir perdas significativas à força invasora russa, abatendo outros três caças-bombardeiros Sukhoi Su-34 em regiões próximas de Avdiivka e Mariupol, no mais recente golpe à força aérea russa.”
“Isto eleva o total para 12 aviões Sukhoi abatidos num período de 13 dias e 13 aviões russos no total, incluindo a perda do avião radar A-50U”, e Nicholas Aucott acrescentou: “A destruição repetida de aviões de guerra é um revés significativo para o esforço de guerra da Rússia, dado que a Rússia está a lutar para produzir mais de algumas dezenas por ano devido a sanções, com relatórios sugerindo que a Rússia está a perder aviões 20 vezes mais rápido do que os consegue substituir.”
O conselheiro militar referiu: “A Ucrânia fez frente às ambições imperialistas de Putin. Agora, no terceiro ano de guerra, o plano da Rússia de cercar Kiev em três dias, derrubar o governo e subjugar a maior parte do país em menos de um mês falhou espetacularmente nos seus objetivos. Em vez disso, as ações ilegais da Rússia reforçaram a aliança da NATO, enfraqueceram as próprias parcerias de segurança da Rússia e diminuíram a posição internacional da Rússia”.
“O Reino Unido apoiará firmemente a Ucrânia para garantir que a agressão desenfreada da Rússia não prevalecerá. Para apoiar isto, o Reino Unido coliderará uma importante coligação de capacidades de drones com a Letónia. Introduzimos o maior e mais severo pacote de sanções alguma vez imposto à Rússia ou mesmo a qualquer grande economia”, referiu Nicholas Aucott.
O conselheiro militar acrescentou: “O Reino Unido reconhece que agora é o momento de redobrar o nosso apoio para que a Ucrânia não só ganhe a guerra, mas saia dela mais forte, com a sua soberania e liberdade totalmente restauradas. Ao fazê-lo, garantimos que a Rússia paga o preço e que os seus esforços para minar a estabilidade global são interrompidos. Se permitirmos que a Rússia destrua esta estabilidade, os riscos para a ordem mundial e para todos nós serão graves.”