Na Unidade de Saúde Familiar de Valongo tem lugar a partir do dia 16 de dezembro o rastreio do cancro do Cólon e Reto. Uma ação que a Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, a Europacolon Portugal, considera importante dado o elevado nível de incidência de cancro em Portugal.
Vitor Neves, Presidente da Europacolon Portugal, refere, citado em comunicado, que a associação tem vindo a insistir junto do Ministério da Saúde para a resolução do problema de saúde do Cancro do Cólon e Reto, que “mata 11 portugueses por dia em Portugal”.
Manifestando a satisfação pelo início do rastreio em Valongo e partindo que apenas é uma ‘ação piloto’, Vitor Neves lamenta que “a ação iniciada não seja o lançamento do Rastreio do Cancro Colorretal de base populacional nacional”.
Para a Europacolon Portugal o rastreio do cancro colo-retal deve ser implementado da mesma forma em todo o território nacional, conforme existe para outro tipo de patologias, como é o caso do cancro da mama.
O Presidente da Europacolon Portugal indica que “espera que esta ação não se identifique com outras ações similares em anos anteriores que não vieram a representar uma evolução positiva neste tipo de patologias, nem tiveram continuidade para os anos que lhes sucederam”.
O responsável da associação indica que a “Europacolon Portugal estará, como sempre, comprometida e a monitorizar esta situação (rastreio do cancro colorretal), rumo a uma melhoria dos processos de saúde desta patologia”.