A Pinhais, centenária conserveira de Matosinhos, assinala o Dia Mundial da Sardinha, 24 de novembro, com uma especialidade exclusivamente preparada para o dia, a um preço simbólico.
A data tem como objetivo celebrar e reconhecer a importância desta espécie, uma das mais icónicas da gastronomia. A conserveira Pinhais tem consciente da importância da sardinha e por isso a celebração do Dia, nomeadamente para Portugal, tem como objetivo lembrar o papel determinante da sardinha, quer a nível da gastronomia, como também na cultura e na sustentabilidade da pesca em Portugal.
“Acreditamos que o Dia Mundial da Sardinha é uma data marcante, e que deve ser incluído no calendário nacional de efemérides. A sardinha é uma espécie nobre e de eleição dos portugueses, cuja qualidade é valorizada além-fronteira, sendo a principal matéria-prima da Pinhais e que garante a qualidade superior e excelência das nossas conservas tradicionais”, referiu Pedro Casas, Marketing Manager da Pinhais, citado em nota da empresa.
Pedro Casas acrescentou: “Nós, na Pinhais, sempre demos valor e reconhecemos o papel vital desta espécie e da sustentabilidade do sector da pesca e seus intervenientes. Além disso, com a inauguração do “Conservas Pinhais Factory Tour”, o nosso Museu-Vivo da indústria conserveira, assumimos ainda mais a responsabilidade de salientar a relevância deste produto premium, símbolo da cultura portuguesa.”
No processo conserveiro a Pinhais lembra que com origem na costa do atlântico, a sardinha chega fresca à Pinhais e segue para a salmoura para equilibrar o sabor. É depois arranjada e lavada manualmente e cozinhada a vapor, num forno centenário, um processo natural que mantém presentes os nutrientes, vitaminas e sais minerais. Já cozido, o pescado está pronto para entrar nas latas, seja com tomate ou azeite. A versatilidade das conservas Pinhais permite um mundo de possibilidades gastronómicas, traduzidas em receitas simples e saborosas.
A Pinhais vai dar a conhecer a versatilidade das suas conservas no dia 24 de novembro, aos que visitem o Can-Tin, espaço de degustação que acolhe o último momento da visita ao Museu-Vivo da Pinhais ou os próprios visitantes do espaço nesse dia, onde poderão saborear, por um preço simbólico de três euros, uma especialidade exclusiva, preparada para celebrar o Dia da Sardinha, a receita “Bolinhos de Sardinha”.
A iguaria é confecionada com quatro bolinhos de sardinhas em azeite picante da Pinhais, bestseller da empresa, envolvidas numa combinação de puré de batata, cebola roxa e salsa, acompanhado da “Nuri Mayo”, uma proposta dos colaboradores David e do Ricardo, equipa do Can-Tin.
Sardinha: produto versátil e de identidade gastronómica
A Pinhais lembra que em 2023, a campanha da pesca da sardinha iniciou-se em maio, tendo os pescadores de barcos da frota do cerco 37.642 toneladas como limite global de descargas de capturas, mais de 8.000 toneladas que em 2022. Referir que Portugal e Espanha desenvolveram um plano plurianual para o período de 2021 a 2026 para a gestão da sardinha, numa abordagem precaucionária, com limites de capturas, de acordo com o aconselhamento científico.
No presente ano, a Pinhais anuncia que planeia absorver cerca de 600 toneladas de sardinha, quota semelhante à do ano anterior. A conserveira que mantém o método tradicional em 100%, sendo a única fábrica de conservas em Portugal que em toda a sua produção preserva a tradição secular, no ano passado produziu 3,2 milhões de latas de conservas, cerca de 95% dos destas absorvidas por mercados além-fronteiras. A destacar o mercado o austríaco, logo seguido do norte-americano, italiano e dos países nórdicos, aqueles que mais consomem conservas artesanais Pinhais e NURI, esta última marca de “culto” nos mercados internacionais.
Atualmente, através da loja online, a empresa direciona as suas vendas para mais de 60 mercados espalhados pelo mundo. No que concerne aos produtos de sardinha mais procurados, a sardinha pura em azeite é a conserva preferida dos consumidores nacionais e a sardinha picante a eleita pelos clientes internacionais.