Os consumidores precisam ser cautelosos com as bactérias que persistem nos alimentos, independentemente do local onde são vendidos. Um estudo elaborado pelo investigador Cangliang Shen da West Virginia University, EUA, sobre a segurança microbiana dos produtos do mercado de agricultores locais e das unidades móveis de processamento de aves revelou risco de infeção microbiana por bactérias como E.coli, listeria e salmonela.
Os resultados do estudo indicaram que uma tripla lavagem dos vegetais é a forma mais eficaz para uma proteção por bactérias. Duas lavagens separadas com água – para eliminarem poeira, terras e matéria orgânica – seguidas de um mergulho num desinfetante antimicrobiano.
O investigador esclareceu que “o solo e a poeira precisam ser removidos”, e é para isso “que as duas etapas da lavagem com água são importantes. A maior parte da contaminação vem do solo. Encontramos E. coli genérica, o microrganismo que indica contaminação fecal. Isso é maior em produtos frescos, então tem que enxaguar e remover todas as matérias de sujidade.”
Ao trazer legumes para casa, Cangliang Shen referiu que é melhor lavá-los e secá-los, separá-los de outros vegetais e colocá-los num saco com fecho e no frigorífico. Os vegetais devem ser consumidos dentro de 72 horas. Se não forem ao frigorífico devem ser consumidos no mesmo dia.
O investigador alertou que os produtos perecíveis frescos não devem ser deixados durante a noite.
O investigador usou como desinfetante antimicrobiano o SaniDate-5.0 e verificou que o uso de concentrações mais altas não significa necessariamente uma melhor eficácia antimicrobiana.