Os eurodeputados querem aumentar o financiamento do esquema escolar de frutas, legumes e leite na alimentação dos alunos. Para os eurodeputados os Estados-Membros da União Europeia (UE) devem gastar pelo menos 10% do orçamento em medidas educativas, dando prioridade aos produtos locais e sazonais.
O esquema escolar foi criado para apoiar a distribuição de fruta, legumes e leite às crianças, desde o infantário ao secundário, mas o orçamento limitado das escolas impediu que o regime chegasse a mais alunos e a diversas idades, concluíram os eurodeputados da Comissão da Agricultura.
Os eurodeputados pretendem que a Comissão Europeia e os Estados-Membros da UE aumentem o orçamento, para ser atingida uma maior distribuição, ao longo de todo o ano, de frutas, vegetais e laticínios. Apenas 16 dos 76 milhões de estudantes na UE foram contemplados pelo esquema, de 2017 a 2023.
Os eurodeputados também instam a Comissão a que seja reduzida a burocracia que está associada ao processo, dando às escolas contratos mais longos e simplificação dos procedimentos de aquisição. Num processo em que o financiado através da PAC da UE, no período 2017-2023, foi fixado em 220 milhões de euros, por ano letivo.
Frutas, legumes e laticínios a serem distribuídos nas escolas da UE não devem ser processados, devem ser orgânicos, produzidos localmente e com indicações de qualidade, dizem os eurodeputados. Dado que existem grandes diferenças entre os Estados-Membros na implementação do esquema, os eurodeputados sugerem que a Comissão e os Estados-Membros da UE devem avaliar os desempenhos nacionais, para preparar melhor a próxima revisão do esquema escolar.