A Câmara Municipal de Lisboa (CML) assinou protocolo de parceria com a Associação Nacional das Farmácias e a Associação de Farmácias de Portugal, para uma colaboração na implementação do Plano de Saúde Lisboa 65+ , de forma a dar resposta à população residente em Lisboa com mais de 65 anos, em situação de emergência de saúde.
Carlos Moedas, presidente da autarquia lisboeta agradeceu às farmácias de Lisboa referindo que “sem o envolvimento e o trabalho das quais o Plano de Saúde 65+ teria sido impossível” e reconheceu “o papel fundamental e único das farmácias como espaços onde a população, em particular a mais idosa, estabelece laços de confiança para a resolução de problemas de saúde”. O autarca acrescentou: “A saúde, sendo um setor prioritário, foi desde o início um compromisso que assumi perante os lisboetas”.
O Plano de Saúde Lisboa 65+ abrange 130 mil lisboetas com mais de 65 anos. Estes lisboetas vão beneficiar, de modo gratuito, de teleconsultas 24 horas por dia, consultas de medicina geral e familiar ao domicílio, transporte de urgência para o Serviço Nacional de Saúde.
Mas os lisboetas mais vulneráveis, cerca de 5000 do Complemento Solidário para Idosos, vão ainda beneficiar de um reforço de serviços de acesso gratuito, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, de consultas médicas de várias especialidades, como oftalmologia e estomatologia, e acesso gratuito a óculos e próteses dentárias, mas também de comparticipação total de medicamentos entre outros apoios sociais.
Para Carlos Moedas “a operacionalização e o sucesso do Lisboa 65+ depende muito de um trabalho de cooperação entre as farmácias de Lisboa e a Câmara Municipal”. O autarca lembrou: “A ação da autarquia na área da saúde deve ser complementar à do Estado Central, e que o importante “é estar lá nos momentos em que as pessoas realmente precisam e nos quais não encontram resposta”.