A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma ação nacional de consciencialização sob o mote “A prevenção faz o Fígado”. Esta iniciativa decorrerá nas redes sociais da associação e surge no âmbito d
O Mês da Consciencialização para o Cancro do Fígado assinala-se em outubro. A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) promove uma ação nacional de consciencialização sob o mote “A prevenção faz o Fígado” que tem o objetivo de alertar a população para a importância de prevenir, detetar e tratar precocemente o Cancro do Fígado.
A frequência da doença está crescente e origina mais de 1.550 novos casos por ano, em Portugal, o que corresponde a 2,4% de todos os cancros.
“Com esta ação pretendemos, através de várias mensagens, consciencializar para o Cancro do Fígado. De facto, o número de casos tem vindo a aumentar nos países industrializados, como é o caso de Portugal, sendo, cerca de 2,5 vezes, mais frequente nos homens. O Cancro do Fígado é uma doença que pode causar consequências graves, se não for tratada. Contudo, é prevenível, evitável, tratável e, por vezes, até curável”, explica José Presa, presidente da APEF.
Fatores de risco
Os fatores de risco do cancro do fígado são: infeção pelos vírus das hepatites B ou C; antecedentes familiares; cirrose hepática, que pode ser causada pelo consumo abusivo de álcool; obesidade; e diabetes.
Mas José Presa esclarece que “grande parte dos fatores de risco são modificáveis” e aconselha: “aposte na prevenção, mantenha um estilo de vida saudável, faça exercício físico, beba álcool com moderação, não consuma drogas, não partilhe seringas nem outro tipo de objetos, como sejam os de higiene pessoal, vacine-se contra a hepatite B, use preservativo, lave as mãos com frequência e certifique-se de que a comida que ingere foi devidamente higienizada”.
Sintomas da doença
O Cancro do Fígado pode ter consequências graves, colocando em causa a função vital deste órgão, por isso “é também importante que esteja atento aos sinais e sintomas do seu corpo e que faça exames de rotina, de forma a detetar e tratar precocemente a doença”, indica o médico.
Os sintomas são: fadiga sem razão aparente; dor ou desconforto do lado direito do abdómen superior, abaixo das costelas; aparecimento de uma massa do lado direito do abdómen superior; dor na omoplata direita; perda de apetite ou sensação de enfartamento; perda de peso sem razão; náuseas; vómitos; e icterícia.