9 julho – Cláudia Duarte
Cláudia Duarte é uma das primeiras DJs femininas de música indie a estabelecer-se na cena clubbing nacional. Tudo começou no início dos anos 2000 com os seus vários programas na Rádio Universidade de Coimbra, onde criou a sua primeira DJ persona, Miss Boopsie Cola. Em Lisboa, continuou a atuar a solo e fundou o coletivo feminino de DJs Donas de Casa Aos Pratos. O programa Casa Cláudia, na Radar, foi a chave mestra para levar a cabo noites de clube com o mesmo nome nos melhores clubes de Lisboa e Porto, tais como Lux-Frágil, Musicbox, Incógnito, Lounge, Plano B e muitos outros. Conduzida pelas guitarras com coração mas com os pés a não resistirem à pista de dança, é crua, honesta, fervorosa e feminista. Acima de tudo, é e sempre foi apaixonada por partilhar as canções que lhe saem da cabeça. Os seus DJ sets são indie, new wave, trash, electro, rock&roll, DiscoNotDisco, punk, easy listening, indietronica, riotgrrl, popmuzik & etc.
16 julho – Mr. Mitsuhirato
No B.I. assina como Hugo Moutinho e a sua participação na música tem história: fundador e coeditor da mítica revista Mondo Bizarre, serviu de embaixador indie para uma inteira geração de melómanos em Portugal.
Hoje em dia, divide o seu tempo entre a loja de discos Louie Louie e as editoras Discotexas e Table Sports. Dos seus edits e remisturas assinados em nome próprio, os de Django Django e Moullinex são os que mais pistas incendiaram nos últimos tempos. Basta ouvir. E para ouvir há também o seu programa na Rádio Futura: Hoje Acordei Assim.
Por detrás do ar sério, dos óculos de massa, da barba farta, Mr. Mitsuhirato faz a sua abordagem de uma forma mais descomprometida do que poderia ao início dar a entender. Indie, disco ou música eletrónica. Tudo se mistura para gerar a essencial das premissas: vontade de dançar.
23 julho – Quem és tu, Laura Santos?
Laura Santos é autora de clássicos como O Mestre Cozinheiro, A Mulher na Sala e na Cozinha, Livro de Ouro da Doçaria, Noiva, Esposa e Mãe, entre outros. Se esta senhora fosse DJ, utilizaria pratos Vista Alegre e faianças Bordalo Pinheiro e confecionaria a melhor música para bailar. João Vaz Silva seleciona os ingredientes para uma refeição que tanto pode chegar da década de ouro do ié-ié português, do fundo da telefonia dos anos 1960 de Londres, de um filme dos anos 1970 parisienses ou de um clássico dançante da década de 1980. E nada impede que a mesa de mistura coberta de naperons vintage dispare algum tema orelhudo dos dias de hoje. O importante é que a anca não deixe de abanar e que Laura Santos aprecie as iguarias do seu discípulo. Bom apetite.
30 julho – Groove Armanda
Armanda Santana é publicitária de profissão e colecionadora de canções nos tempos livres. Estreou-se no Incógnito como Groove Armanda, e desde então tem levado as suas playlists a várias capelas da noite lisboeta, sempre com uma seleção espontânea inspirada na banda sonora dos seus dias.