O Conselho da União Europeia acrescentou hoje, 28 de fevereiro, 26 pessoas e uma entidade à lista de pessoas, entidades e organismos a que ficam sujeitos a medidas restritivas devido a ação militar da Rússia contra a Ucrânia. Ação que o Conselho indica comprometerem ou ameaçarem a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia.
Os pessoas e entidades sujeitas às restrições impostas pela União Europeia incluem “oligarcas e empresários ativos nos setores petrolífero, bancário e financeiro, bem como membros do governo e personalidades militares de alto nível e propagandistas que contribuíram para difundir a propaganda anti-ucraniana e promover uma atitude positiva em relação à invasão da Ucrânia”.
“Com essas sanções adicionais, que visam todos os que desempenham um papel económico significativo no apoio ao regime de Putin e que beneficiam financeiramente do sistema. As sanções irão expor a riqueza da elite de Putin. Aqueles que permitirem a invasão da Ucrânia pagarão um preço pela sua ação”, afirmou Josep Borrell, Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
O Conselho da União Europeia referiu em as medidas restritivas abrangem um total de 680 pessoas físicas e 53 entidades, e incluem o congelamento dos ativos e a proibição de serem disponibilizados recursos para as pessoas físicas e jurídicas abrangidas pelas sanções. Todas as pessoas abrangidas ficam impedidas de viajarem pelo espaço do território da União Europeia.
A decisão de hoje do Conselho da União Europeia inclui “o fornecimento de equipamento e suprimentos às Forças Armadas da Ucrânia através do Mecanismo Europeu de Paz, a proibição do sobrevoo do espaço aéreo da UE e do acesso aos aeroportos da UE por companhias aéreas russas de todos os tipos e a proibição de transações com o Banco Central da Rússia”.