O teatromosca prepara o espetáculo “Odeio a Minha Irmã“, com texto de Sébastien Joanniez, para estrear a 2 de abril de 2022, no AMAS – Auditório Municipal António Silva, no Cacém. Atualmente uma das salas portuguesas com maior dinâmica cultural, que, desde o início do ano, passou a investir em carreiras mais longas de espetáculos, que permaneçam mais tempo em cena e que os espetadores tenham mais oportunidades para ver e rever as diferentes propostas artísticas que o coletivo teatral sintrense tem vindo a acolher. Exemplo “A República Alexandrina”, por O Fim do Teatro, com encenação de Pedro Saavedra, que esteve em cena ao longo das duas últimas semanas.
Da programação do AMAS – Auditório Municipal António Silva fazem parte espetáculos direcionados para o público infantojuvenil, a começar já nos próximos dias 19 e 20 de fevereiro, às 16h, com um espetáculo ideal para assistir em família, “Ilse, a Menina Andarilha”. O espetáculo é uma criação do Teatrão, companhia de Coimbra, com direção de Isabel Craveiro, entre a aldeia e a cidade, a montanha e a planície, a memória da infância e o desejo de no futuro traçar os lugares que permitem encontrar várias personagens que se vão cruzando. Caminham entre carvalhos, plátanos ou tílias, respirando os tempos da terra. São caminhos de memória, que ajudam a nunca esquecer como voltar a casa e a fazer nascer a vontade de continuar a andar.
O mês de fevereiro vai também ficar marcado pela apresentação única, no dia 26 de fevereiro, às 21h, do espetáculo “Monólogo de Uma Mulher Chamada Maria Com a Sua Patroa”, por Cassandra, uma estrutura de criação artística fundada em 2020. Um espetáculo criado e interpretado por Sara Barros Leitão. O título é roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas” e parte da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança. O espetáculo já se encontra esgotado desde o início do mês.
Em março a programação do AMAS irá ser direcionada para o público mais pequeno, com o espetáculo “Romeu e Romeu”, pelo LAMA Teatro, no dia 12 de março, às 16h, projeto teatral que questiona, em primeiro lugar “O que é que matou o amor?”, uma pergunta que se veste de conferência. Um espetáculo criado para todos os públicos, com a colaboração de todos os públicos, num processo pós-confinamento, claramente tocado pelo novo conceito de baile de máscaras.
O mês de março também será um mês preenchido pela diversidade, e por isso, para além do espetáculo “Romeu e Romeu”, o AMAS – Auditório Municipal António Silva vai receber “Navêgá”, no dia 5 às 21h00, e 6 às 16h00, um espetáculo de Interculturalidade Teatro GUINDÁ, projeto da RJ ANIMA – Associação Dinamização Ambiental, Social e Cultural. Ainda em março o teatromosca acolherá “Filoctetes”, de Hipérion Projeto Teatral, de 17 a 19 de março, às 21h00.
Bilhetes para estes espetáculos à venda na Ticketline, Seetickets, e locais habituais, com valores que variam entre 5 € e 7 €.