Dados do relatório anual “The 2021 EU Industrial R&D Investment Scoreboard” produzido pelo Joint Research Centre da Comissão Europeia, indicam que entre 2.500 empresas à escala global, que constituem 90% do investimento total em Investigação & Desenvolvimento (I&D), a chinesa Huawei é o segundo maior investidor privado a nível mundial em I&D, logo a seguir à norte americana Alphabet, em terceiro lugar está a Microsoft, seguida pela Samsung, Apple, Facebook em sétimo lugar a europeia Volkswagen AG.
Em comunicado a Huawei indica em comunicado que a aposta em I&D é um fator de diferenciação para planear o futuro mantendo uma intensa inovação, e lembra que só em 2020, a multinacional investiu mais de 21 mil milhões de dólares na área, cerca de 15,9% das receitas globais.
Tony Jin, Representante da Huawei junto das Instituições Europeias, citado em comunicado, refere o relatório “é uma das mais credenciadas avaliações sobre o investimento do sector privado em Investigação & Desenvolvimento” e que “a colaboração internacional nas áreas de investigação e ciência é muito importante para garantir que os produtos e serviços mais inovadores sejam desenvolvidos”.
Uma grande fatia dos investimentos em I&D realizados pela Huawei, a nível mundial, é realizada na Europa, onde a empresa emprega mais de 2.400 investigadores distribuídos por 23 centros de investigação, a que se juntam as parcerias com mais de 150 universidades europeias, que permitem à multinacional estar profundamente inserida no ecossistema de investigação.
Através de uma atividade de investigação colaborativa, a Huawei tem vindo a alavancar a transição digital no continente europeu, e como refere Tony Jin “assim contribuindo para reforçar a competitividade da União Europeia e para a mitigação das alterações climáticas, apoiando estrategicamente o European Green Deal”.
Em Portugal, Diogo Madeira da Silva, Head of Public Affairs & Communications da empresa, refere que “ao contar com a Huawei há quase 20 anos, o nosso país tem a oportunidade de beneficiar da inovação tecnológica resultante deste investimento massivo em I&D, o que é fundamental para cumprir as ambições de transição digital e energética”, e acrescenta que “Portugal não pode abdicar de estar na linha da frente do desenvolvimento”.