A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) deu parecer positivo a dois tratamentos contra um COVID-19 – Ronapreve e Regkirona -, considerando que são terapêuticas promissoras no combate à doença.
Para a Comissão Europeia os medicamentos antivirais monoclonais para utilização durante as fases iniciais da infeção fazem parte da estratégia da União Europeia (UE) em matéria de terapêuticas contra a COVID-19.
Stella Kyriakides, comissária responsável pela Saúde e Segurança dos Alimentos, referiu: “Com o aumento das infeções por COVID-19 em quase todos os Estados-Membros”, é tranquilizador “o desenvolvimento de muitos tratamentos promissores como parte da nossa estratégia em matéria de terapêuticas contra um COVID-19”.
A vacinação continua a ser o instrumento fundamental para combater a COVID-19 e para uma proteção contra uma infeção, uma hospitalização, morte e consequências de um longo prazo da doença.
Embora a UE tenha uma das taxas de vacinação mais elevada do mundo, as pessoas continuam a adoecer e a necessidade de tratamentos seguros e eficaz para combater a infeção e melhorar as perspetivas não só de uma recuperação mais rápida mas também de superar a infeção torna a vacinação uma premência.
No âmbito da estratégia da UE em matéria de terapêuticas, a Comissão Europeia indica que os Estados-Membros vão ser apoiados no acesso a novos medicamentos através da contratação pública conjunta da UE. Até à data, já foram celebrados dois acordos de contratação púbica e estão em curso ações para a aquisição de mais terapêuticas contra a COVID-19, que estão a ser avaliados pela EMA.
Os Estados-Membros já podem solicitar os medicamentos ao abrigo do contrato da EU, para 55.000 tratamentos de Ronapreve. A EMA está, agora, a avaliar seis outros medicamentos que se espera sejam brevemente autorizados.
Para Stella Kyriakides a evolução da pandemia em toda a UE “demonstra a fragilidade da situação e a importância dos pacientes de COVID-19 terem acesso a medicamentos seguros e eficazes. Mas, mais do que tudo, demonstra que é necessário continuar com o processo de vacinação, especialmente nos Estados-Membros com taxas de vacinação mais baixas. A vacinação é a única forma preventiva de sair da crise.”