Uma iniciativa do Município de Lagos e resultante de candidatura ao Programa Operacional Regional CRESC ALGARVE 2020, no âmbito do objetivo da PI 6.3 “Promover a valorização do património cultural e natural, afirmando o Algarve como destino turístico de excelência” permitiu renovar e requalificar o Museu Municipal de Lagos – Dr. José Formosinho.
O projeto que envolveu um investimento total de 7.213.371,99 euros com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) no montante aproximado de 2.633.141,49 euros, permitiu a requalificação de um equipamento estruturante que reforça a qualidade e a diversificação da oferta turística regional, funcionando como mobilizador para a atração de novos públicos para a Região, divulgou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR – Algarve).
A intervenção centrou-se nesta fase na remodelação do Núcleo Primitivo do Museu, composto pelas atuais instalações do Museu Municipal Dr. José Formosinho e da Sacristia da Igreja de Santo António, classificada Monumento Nacional, e incluiu o projeto de museografia e estudos complementares.
A intervenção no interior do Museu, igualmente integrada no Plano de Ação de Reabilitação Urbana (PARU) de Lagos, consagra a implementação de novas soluções de museografia e de comunicação para a exposição permanente do Museu Municipal, bem como a conservação e restauro dos seus bens para as exposições permanentes do núcleo primitivo e do novo núcleo dedicado ao espólio de arqueologia, nomeadamente soluções de museografia e de comunicação, conservação e restauro de bens culturais para a Exposição Permanente e para o Núcleo de Arqueologia.
Com estas intervenções conhecer Lagos e a sua história tem agora um novo e qualificado motivo de interesse pelo que o Município de Lagos prevê um “aumento do número esperado de visitantes” de 5.000 visitantes/ano.