Duas empresas portuguesas estão entre as 65 empresas selecionadas pelo Conselho Europeu de Inovação da Comissão Europeia para receberem uma combinação de financiamento por subvenção e de investimento em capital próprio até 17 milhões de euros para desenvolver e expandir as suas inovações.
A Arborea, localizada na Moita, criou um projeto para desenvolver e colocar no mercado um biorreator revolucionário para o crescimento de (micro)algas destinado à produção em larga escala e comercialmente viável de microalgas destinadas à alimentação humana.
A RUBYnanomed, situada em Braga, desenvolveu um chip que permite uma monitorização frequente – ainda nunca alcançada – da progressão de um cancro de forma minimamente invasiva e económica.
As 65 empresas em fase de arranque e pequenas e médias empresas (PME) que o Conselho Europeu da Inovação da Comissão Europeia selecionou vão receber 363 milhões de euros de financiamento para desenvolver e expandir as suas inovações revolucionárias nos domínios da saúde, tecnologias digitais, energia, biotecnologia e espacial, entre outros.
Trata-se do primeiro grupo de empresas que irá beneficiar de financiamento ao abrigo do Acelerador do Conselho Europeu de Inovação (CEI). As empresas foram selecionadas através de um novo processo com duas fases, introduzido no âmbito do Horizonte Europa. As candidaturas são rigorosamente avaliadas por peritos externos e seguidas de uma entrevista com um júri de investidores e empresários experientes.
Mariya Gabriel, comissária para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, referiu: “O Acelerador do CEI é um instrumento de financiamento do CEI único no seu género. Apoia o desenvolvimento de inovações de alto nível através da mobilização de investidores privados e oferece uma carteira de serviços de apoio à sua expansão. Com o Conselho Europeu da Inovação pretendemos colocar a Europa na vanguarda da inovação e das novas tecnologias, investindo em novas soluções para os desafios sanitários, ambientais e sociais que enfrentamos.”