Luís de Freitas Branco estabeleceu-se como o “introdutor do modernismo” em Portugal depois da estreia em 1913 do poema-sinfónico Paraísos Artificiais. Será esta peça, na sua versão para Orquestra de Câmara, que abre o concerto O Simbolismo Sinfónico, que abrange ainda o Nocturno para Orquestra de Cordas de Joly Braga Santos, estreado em São Carlos em 1947, e a Noite Transfigurada de Arnold Schönberg, de 1899.
Profundamente descritiva e repleta de requintados efeitos de instrumentação e de harmonia, a peça tem por base um poema de Richard Dehmel que decorre numa noite de luar intenso. Direção musical do maestro Pedro Neves.