Pacientes hospitalizados com COVID-19 e com baixos níveis de vitamina D devem receber suplementos de vitamina D de pelo menos 1.000 unidades semanais, para diminuir o risco de morte ou da necessidade de ventilação mecânica, indica estudo já publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism da Endocrine Society, e apresentado no ENDO 2021, reunião anual da Endocrine Society,
Estudos têm mostrado que os suplementos de vitamina D podem prevenir a inflamação em doenças respiratórias, mas o objetivo do novo estudo foi determinar se os suplementos de vitamina D antes do paciente ser internado com COVID-19 levavam a doença menos grave em pacientes com baixo nível de vitamina D.
Os investigadores estudaram 124 pacientes adultos com baixo teor de vitamina D, medido até 90 dias antes do internamento por COVID-19, e compararam os pacientes que receberam pelo menos 1.000 unidades de vitamina D semanalmente com aqueles que não receberam suplementos de vitamina D, em termos de necessidade de ventilação mecânica ou se houve morte durante o internamento.
Os investigadores descobriram que os pacientes que receberam suplementos de Vitamina D eram menos propensos a serem ventilados mecanicamente ou a morrer após serem internamento hospitalar, embora a descoberta não fosse estatisticamente significativa (37,5% dos pacientes que não receberam suplementos versos 33,3% daqueles que receberam a vitamina D).
“Embora não tenhamos conseguido mostrar uma ligação definitiva com a COVID-19 grave, está claro que os pacientes com baixo teor de vitamina D devem receber suplementos não apenas para a saúde óssea, mas também para uma proteção mais forte contra o COVID-19 grave”, disse Corinne Levitus, coautora do estudo, de Montefiore Health System e Albert Einstein College of Medicine.
A investigadora acrescentou: “Esperamos que esta investigação incentive os médicos a discutir a adição deste suplemento com os seus pacientes que têm baixo teor de vitamina D, pois isso pode reduzir as hipóteses das pessoas desenvolverem COVID-19 grave.”