O Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Michael R. Bloomberg fundador da Bloomberg Philanthropies pediram hoje uma ação urgente no combate às doenças não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, cancro e doenças respiratórias. Estas doenças são responsáveis por mais de 74% das mortes em todo o mundo e têm contribuído para os piores desfechos de pacientes com a COVID-19.
“A pandemia COVID-19 destacou o perigo das doenças não transmissíveis e sinalizou a necessidade urgente de políticas públicas de saúde mais fortes e de investimentos para as prevenir”, referiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS.
O Diretor-Geral da OMS acrescentou que os líderes mundiais de governos e dos negócios devem tomar medidas agressivas para prevenir as doenças não transmissíveis. Menos doenças não transmissíveis significaria menos mortes durante a pandemia.”
“A maioria dos que morreram de COVID-19 tinha uma doença não transmissível subjacente, como doença cardiovascular, diabetes, doença pulmonar crónica ou cancro. As doenças não transmissíveis são responsáveis por quase três quartos de todas as mortes em todo o mundo, e a escala e a urgência do problema foram enfatizadas pela COVID-19.
As doenças não transmissíveis podem ser evitadas, disse Michael R. Bloomberg, Embaixador Global da OMS para Doenças e Lesões Não Transmissíveis, que tem trabalhado com a OMS para reduzir o uso do tabaco, no apoio a dietas mais saudáveis, no combate a doenças cardiovasculares e no fornecimento de dados de saúde para uma melhor orientação das ações a tomar.
Atualmente, as doenças não transmissíveis matam mais de 40 milhões de pessoas todos os anos. Essas condições crónicas também aumentaram o número de mortes causadas pela COVID-19, que já ceifou mais de dois milhões de vidas. Pessoas obesas, que usam tabaco e que têm hipertensão têm maior risco de serem hospitalizadas e morrer pela COVID-19.