Bob Dylan, nome artístico do cantor, compositor, ator, escritor e pintor, de Robert Allen Zimmerman, nascido em 1941, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos da América, é a escolha da Academia de Ciências Sueca ao Prémio Nobel da Literatura de 2016.
Bob Dylan, enquanto adolescente, tocou em várias bandas e com o tempo seu interesse pela música aprofundou-se, tendo revelado uma paixão especial pela música popular e blues americana. Um de seus ídolos era o cantor popular Woody Guthrie, como revela a nota bibliográfica desenvolvida pela Academia Sueca. Bob Dylan foi também “influenciado pelos primeiros autores da Geração Beat, bem como pelos poetas modernistas”.
A partir de 1961, já em Nova Iorque, Bob Dylan apresentou-se em clubes e cafés em Greenwich Village. Em 1962 lançou o primeiro álbum, chamado Bob Dylan, e a partir daí gravou “uma série de álbuns que tiveram um tremendo impacto sobre a música popular: Bringing It All Back Home e Highway 61 Revisited, em 1965, Blonde On Blonde, em 1966 e Blood on the Tracks, em 1975, e mais tarde Oh Mercy, em 1989, Time Out Of Mind, em 1997 e Modern Times, em 2006”.
Bob Dylan gravou um grande número de álbuns “que giram em torno de temas como as condições sociais do homem, religião, política e amor. As letras têm sido continuamente publicada em novas edições, sob o título de Letras. Como artista, ele é extremamente versátil; tem sido ativo como pintor, ator e roteirista”.
Para além dos álbuns, Bob Dylan publicou trabalhos experimentais como Tarantula, em 1971, e os escritos de coleta e desenhos, em 1973. Mais tarde, em 2004, escreveu os Chronicles, uma autobiografia que retrata as memórias dos primeiros anos em Nova Iorque e que oferece vislumbres da sua vida no centro da cultura popular.