Até a esta data, Portugal já conseguiu assegurar mais de 31 milhões de doses de vacinas, que indica o Ministério da Saúde (MS), são doses suficientes para se vacinar mais de 18 milhões de pessoas, dado que entre as vacinas adquiridas algumas são administradas apenas uma vez.
Para o MS se forem confirmadas todas as entregas relativas a todos os contratos já estabelecidos, Portugal terá todas as doses de vacinas de que necessita para cumprir o seu Plano de Vacinação, que é universal e sem outros encargos para os cidadãos vacinados.
Assim, a questão essencial para se acelerar o ritmo de vacinação no País não se prende com a quantidade de vacinas adquiridas, mas sim com o calendário de entrega por parte das farmacêuticas, lembra o MS, que acrescenta que, no âmbito dos contratos estabelecidos pela Comissão Europeia, Portugal adquiriu todas as vacinas possíveis de serem compradas face à sua população (quantidades pro rata).
Mas para além dos contratos iniciais, Portugal adquiriu ainda quantidades adicionais de outras vacinas, nomeadamente da BioNTEch-Pfizer e da Moderna, e prevê também adquirir doses adicionais ao contrato inicial com a AstraZeneca.
A opção adotada pelo Governo, em relação à compra de doses adicionais foi indica o MS “a de escolher as doses adicionais em função dos prazos de entrega, ou seja, escolhendo aquelas que chegariam mais cedo”.
O MS esclarece ainda que “apenas relativamente à companhia Moderna e para além do contrato inicial, Portugal comprou 1 milhão de doses e não optou pela compra de mais 800 mil doses adicionais da Moderna, porque seriam entregues apenas no fim do ano.”