Com o encerramento de toda a atividade clínica não urgente nos hospitais públicos e hospitais privados, Fernando Falcão Reis, Presidente da Sociedade de Oftalmologia (SPO), alerta que “é de prever um acréscimo considerável de doentes nos serviços de urgência (SU) de oftalmologia”.
Para o especialista “interessa, porém, evitar a concentração de pessoas nos serviços de urgência, particularmente nos hospitais que estão na linha da frente na prestação de cuidados a doentes infetados com o COVID-19. Quanto menor o fluxo de doentes nos SU de oftalmologia, maior a segurança para os utentes e para os profissionais de saúde.”
Consultas não presenciais
“Os médicos oftalmologistas estão disponíveis nos seus locais de trabalho para realizar consultas não presenciais e estão em condições de enviar receitas e outros documentos oficiais por correio eletrónico ou por SMS tornando desnecessária a deslocação dos doentes aos SU de oftalmologia por estes motivos”, indica a SPO.
Em situação de urgência
Em face da situação a SPO apela a toda população para não recorrer “ao SU de oftalmologia exceto em situações de traumatismo direto nos olhos ou na região dos olhos, dor ocular incontrolável ou de perda súbita de visão”, e “antes de se deslocar a um serviço de urgência deve contactar telefonicamente o seu oftalmologista e, se tal não for possível, telefonar para o SU de oftalmologia do hospital para onde tenciona deslocar-se”.