O volume do comércio a retalho em Portugal aumentou 1,8% em julho em comparação com o mês anterior e em valores corrigidos de sazonalidade. A informação é do Eurostat, o Serviço de Estatística da União Europeia, que indica que na zona euro o aumento foi de 1,1% e na União Europeia (UE) a 28 o aumento situou-se em 1,0%.
Em junho, o volume do comércio retalhista tinha diminuído 0,1% na zona euro, 0,2% na UE e tinha subido 3,6% em Portugal. Em termos homólogos, ou seja, em comparação entre julho de 2015 e julho de 2016, a zona euro registou uma subida do volume do comércio a retalho de 2,9%, a UE28 de 3,5% e Portugal de 4,2%.
Comparação mensal por setor e por Estado-membro
Na zona euro os maiores contributos para o aumento do volume de comércio a retalho vieram do aumento de 1,8% no combustível automóvel, de 1,1% em comida, bebidas e tabaco, e de 0,4% dos produtos não alimentares.
Na UE28, o aumento do volume do comércio a retalho é devido a aumentos de 1,6% no combustível automóvel, de 0,8% em comida, bebidas e tabaco, e de 0,6% nos produtos não alimentares.
Entre os Estados-membros, para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos no comércio retalhista total foram registados em Luxemburgo com 2,3%, Portugal com 1,8% e na Alemanha com 1,7%, enquanto as maiores reduções foram observadas na Eslováquia com menos 1,1%, na Suécia com menos 0,8% e na Dinamarca com menos 0,7%.
Comparação anual por setor e por Estado-membro
O aumento de 2,9% no volume do comércio a retalho na área do euro em julho de 2016, em comparação com julho de 2015, é devido a aumentos de 3,2% nos produtos não alimentares, de 2,2% no combustível automóvel e de 1,8% na comida, bebidas e tabaco.
Na UE28, o aumento de 3,5% no volume de comércio a retalho é devido a aumentos de 4,3% nos produtos não alimentares, de 3,8% no combustível automóvel e de 2,2% na comida, bebidas e tabaco.
Entre os Estados-membros, para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos no comércio retalhista total foram observadas na Roménia com 13,5%, Luxemburgo com 12,2% e na Lituânia com 6,2%, enquanto reduções foram observadas em Malta com menos 2,7%, Bélgica com menos 1,8%, na Dinamarca com menos 0,8% e na Eslováquia com menos 0,6%.