A primeira missão da Boeing CST-100 Starliner terminou hoje. Um momento histórico quando primeira vez uma cápsula espacial orbital americana pousou em solo americano e não no oceano.
O módulo de tripulação da nave espacial pousou na U.S. Army’s White Sands Missile Range depois pouco mais de dois dias em órbita e ter cumprido vários testes de voo. A última vez que uma nave espacial pousou na histórica pista de White Sands Space Harbor foi em 1982, quando a nave espacial Columbia pousou, e terminou a missão STS-3.
Logo após o lançamento e a separação do foguete de reforço em 20 de dezembro, a Starliner teve uma anomalia que obrigou ao consumo de muito combustível para chegar à Estação Espacial Internacional. Os controladores de voo foram capazes de resolver o problema e colocar o Starliner numa órbita mais baixa e estável.
Para John Mulholland, vice-presidente e gestor do Commercial Crew Program da Boeing, a rápida recuperação e a capacidade da equipa Starliner de alcançar muitos objetivos da missão, incluindo deixar a orbita, reentrar e aterrar, são uma recompensa para o pessoal da Boeing que dedicou anos das suas vidas a trabalhar na conquista de voos espaciais comerciais.
A aterragem do Starliner demonstrou a robustez dos sistemas de pouso, incluindo os para-quedas e airbags inovadores.
Embora este Starliner não levasse pessoas, contudo tinha um “passageiro”, um dispositivo de teste antropométrico, chamado “”, que esteve no assento do comandante durante toda a missão. “Rosie” foi equipada com cerca de uma dúzia de sensores que recolheram dados para ajudar a provar que o Starliner é seguro para futuras voos com tripulação humana.
Agora, este módulo de tripulação vai ser devolvido à Flórida para recuperação, análise e renovação de dados para futuras missões. Paralelamente, a equipa Starliner da Boeing está a finalizar o veículo que levará o astronauta da Boeing Chris Ferguson e os astronautas da NASA Mike Fincke e Nicole Mann a novo teste num voo tripulado.