“God Exists, Her Name Is Petrunya”, em português “Deus existe, o seu nome é Petrunya”, da realizadora Teona Mitevska, que conta a história de uma jovem que decide participar numa cerimónia religiosa interdita a mulheres, reivindicando um direito que estava reservado aos homens, foi o grande vencedor do Prémio Lux 2019, do Parlamento Europeu.
David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, referiu: “Temos de utilizar novas formas de comunicar. O Prémio Lux é uma ferramenta extraordinária para nos acompanhar neste esforço: lidar com questões como a imigração, o direito à saúde, o feminismo e a ética política através dos filmes que o Prémio Lux promove é uma oportunidade que devemos aproveitar. Enfrentar a emergência climática, o nosso passado colonial ou discutir o nosso modelo de sociedade através do cinema é um desafio estimulante, que deve ser encorajado. Somos o único Parlamento do mundo a atribuir um prémio de cinema. Devemos estar orgulhosos disso”.
Os outros dois filmes finalistas deste ano eram “Cold Case Hammarskjöld”, com coprodução da Dinamarca, Noruega, Suécia e Bélgica, do realizador Mads Brügger, e “The Realm” com coprodução de Espanha e França, e realização de Rodrigo Sorogoyen.