Concurso do Revive torna o Convento do Carmo, em Moura, no nono imóvel a ser concessionado para atividade turística. O imóvel vai ser recuperado para se tornar num hotel com 4 estrelas, com cerca de 50 quartos, a abrir em 2022.
A concessão do Convento do Carmo por 50 anos para fins turísticos foi atribuída à gestora do Convento do Espinheiro, a Sociedade de Promoção de Projetos Turísticos e Hoteleiros (SPPTH), num investimento estimado de cerca de 6 milhões de euros.
O Convento do Carmo, edificado em 1251, foi o primeiro da ordem carmelita fundado na Península Ibérica. Foi deste convento que saíram os monges que fundaram o Convento do Carmo, em Lisboa. No século XVI sofreu transformações profundas, tendo sido construída nessa altura a igreja, os claustros e as capelas.
O imóvel está localizado no centro histórico de Moura, próximo do castelo e da biblioteca municipal de Moura e o conjunto que engloba a igreja e o claustro do convento está classificado como imóvel de interesse público desde 1944.
O Convento do Carmo é um dos imóveis inscritos no Revive, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais. Pretende-se com este programa valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país.
O Ministério da Economia (MEc) indicou que “até ao momento foram lançados 18 concursos no âmbito do Revive. Atualmente, estão abertos os concursos para a concessão do Mosteiro de Lorvão, em Penacova, do Castelo de Vila Nova de Cerveira e do Forte da Ínsua, em Caminha”.
O MEc indicou também que “os próximos concursos a serem lançados serão os relativos ao Mosteiro de Travanca (Amarante), Santuário do Cabo Espichel (Sesimbra) e Forte da Barra de Aveiro (Ílhavo)”.