Os tripulantes de voo da Companhia aérea irlandesa Ryanair, em Portugal, cumprem hoje o primeiro dia de greve. A greve determinada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) deve prolongar-se até ao dia 25 de agosto. Entretanto o Governo decretou serviços mínimos.
Os trabalhadores reivindicam que a Ryanair cumpra, em Portugal, as leis laborais do país, nomeadamente os referentes ao subsídio de férias e de natal, o direito ao número de dias de férias, e a integração no quadro da companhia de trabalhadores contratados por empresas como a Crewlink e Workforce, sendo que muitos destes trabalhadores já trabalham na Ryanair há mais de 10 anos.
A greve, no entanto, poderá não ter qualquer efeito prático na atividade da Companhia, como refere um comunicado emitido, esta manhã, pela Ryanair, que indica que o número de trabalhadores que se apresentou ao serviço ser superior ao necessário para operar todos os voos de/para os 4 aeroportos portugueses.
A Ryanair indicou que “a primeira onda de voos com partida de Portugal partiu dentro do plano de tempo” pelo que “acreditamos que hoje não haverão quaisquer transtornos significativas nos nossos voos de/para Portugal”.
A Ryanair indicou que faz um apelo ao sindicato “para que cancele estas greves desnecessárias e regresse às negociações, uma vez que estas greves não são apoiadas pela vasta maioria dos Tripulantes de Voo da Ryanair de Portugal”.