No NOS Alive’19 o palco EDP Fado Cafe recebe Fábia Rebordão, considerada uma das vozes de referência do fado novo. A fadista junta-se à já anunciada Márcia, no último dia do festival, 13 de julho.
Aos 15 anos, Fábia Rebordão apaixona-se pelo fado, pela voz de Amália Rodrigues, de quem ainda é prima, e começa a cantar profissionalmente nas casas típicas de alfama, como a Taverna do Embuçado, Clube de Fado, entre outras.
Embora o fado seja a grande matriz da sua paixão pela música, as suas influências musicais são diversas e vão da soul, à bossa nova, à morna, do blues ao jazz. É esta versatilidade que leva Fábia a participar na segunda edição da “Operação Triunfo”, da qual é uma das finalistas e onde o seu nome se torna conhecido do grande público.
Em 2011 lança o seu disco de estreia produzido pelo cantor/compositor/produtor Jorge Fernando, que conta com a participação de Lura, cantora cabo-verdiana, e com a Fadista Celeste Rodrigues. O disco de estreia levou-a a imensos palcos, entre eles a emblemática sala nova-iorquina “Carnegie Hall” e foi ainda convidada de Mariza para atuar em dois grandes espetáculos em Belgrado e Budapeste.
Em 2012 é distinguida pela fundação Amália com o prémio Revelação Amália Rodrigues e o Jornal Expresso considera-a uma das 50 personalidades revelação do ano.
Entre palcos nacionais e internacionais, o ano de 2016 foi o regresso de Fábia Rebordão aos discos. A produção do novo álbum de inéditos foi assinado mais uma vez por Jorge Fernando, mas com New Max e Hugo Novo. Para além de composições da própria artista, tem a colaboração de Rui Veloso, Jorge Fernando, Dino d’Santiago, Tozé Brito e Pedro da Silva Martins na autoria dos temas. Um disco que tem a alma de fado, mas que congrega as diferentes referências musicais da artista, numa identidade sonora muito própria.
Agora, Fábia Rebordão prepara-se para gravar um novo disco de originais, que deixa antever um novo marco na história do fado.