O EDP Fado Cafe, o palco do NOS Alive que recebe os mais consagrados nomes do Fado, bem como outros artistas com fortes relações com este género musical único, tem confirmado Francisco Salvação Barreto para dia 12 de julho.
Francisco Salvação Barreto, depois do lançamento do seu primeiro disco – “Horas da Vida” – no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz e de ter esgotado o Pequeno Auditório do CCB no princípio de Junho, apresenta-se no NOS Alive’19 acompanhado por Bernardo Couto, guitarra portuguesa, Rogério Ferreira, viola e Francisco Gaspar, viola baixo.
Nas palavras de Camané, que assina a direção de voz no seu disco, “o seu estilo, autêntico, impôs-se na sua maneira de cantar. Durante anos, amadureceu nas casas de fado e no contacto com outros fadistas. Foi esta a sua escola.”
Francisco Salvação Barreto tem alma de fadista que revela uma inteligência musical muito antiga, porém, absolutamente singular. Como diz também Camané, no mesmo texto de apresentação de “Horas da Vida”, “este é o primeiro disco, mas não é o disco de um principiante.”
Teremos oportunidade de ver em palco o fado de Francisco Salvação Barreto, um fadista que acredita na sonoridade do trio clássico, na linguagem poética, nos grandes temas universais de todas as artes, o amor, a melancolia, a alegria, a morte, a esperança… a vida como ela é.
O fado de Francisco reinventa-se nas melodias tradicionais e nos versos de letristas, como João Monge, Maria do Rosário Pedreira, José Luís Gordo e Aldina Duarte, com quem trabalha na casa de fados Sr. Vinho, de Maria da Fé, e também na sua vivência, enquanto arquiteto paisagista e homem interessado na história da arte em geral. Podemos, seguramente, contar com o seu belíssimo timbre vocal a par da sua interpretação elegante e profunda.
O Palco EDP Fado Cafe, o sétimo palco do NOS Alive, nasceu na 10.ª edição, na Rua EDP, uma zona renovada do recinto com cenografia tradicional portuguesa. Este mais recente palco tem dado provas de ser um verdadeiro sucesso, fortemente aplaudido pelo público e imprensa nacional e internacional. A requalificação desta rua com 150 metros de comprimento, eminentemente inspirada na traça pombalina, volta a albergar vários elementos da cultura portuguesa, entre eles a recriação do Museu da Eletricidade e do MAAT, dois verdadeiros ícones da cidade de Lisboa. Nesta zona vive o Palco EDP Fado Cafe, dois espaços centrais de ativação da EDP, e ainda várias zonas comerciais. O projeto é da autoria do arquiteto Rui Francisco e a produção está a cargo da EPC (Empresa Portuguesa de Cenários).