O concurso público para a concessão do Castelo de Vila Nova de Cerveira, ao abrigo do programa Revive, foi lançado, hoje, 18 de janeiro. Agora os interessados podem apresentar propostas até 5 de junho de 2019.
O Castelo de Vila Nova de Cerveira é um castelo medieval de estilo gótico, construído em 1320 por ordem do rei D. Dinis, e alberga a antiga Igreja da Misericórdia, a antiga Casa dos Governadores, a cadeia e outros anexos. Este complexo foi adaptado a Pousada entre 1982 e 2008.
O imóvel está situado no centro de Vila Nova de Cerveira e junto à estação ferroviária. O Castelo de Vila Nova de Cerveira vai ser concessionado durante 50 anos para exploração para fins turísticos, dispõe de uma vista privilegiada para o Rio Minho, que traça a fronteira natural com Espanha, que está do outro lado da margem.
O Castelo de Vila Nova de Cerveira é um dos 33 imóveis inscritos no Revive, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais. O programa tem como objetivo valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país.
Trata-se do 15.º concurso a ser lançado no âmbito do Revive. Atualmente, estão abertos os concursos para a concessão da Casa de Marrocos, em Idanha-a-Velha, Mosteiro de Santo António dos Capuchos, em Leiria, Mosteiro de Arouca, Convento de São Francisco, em Portalegre, Quartel do Carmo, na Horta (Açores), o Convento do Carmo, em Moura e o da Quinta do Paço de Valverde, em Évora.
Para a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, “a recuperação do Castelo de Cerveira, que tem uma localização privilegiada, com vista para o Rio Minho, representa uma oportunidade para dinamizar o Turismo neste concelho e será um importante fator de geração de riqueza e de criação de postos de trabalho no Alto Minho”.
Por sua vez a Secretária de Estado da Cultura, Ângela Ferreira, referiu que “o concurso Revive para o Castelo de Cerveira é mais um passo para a salvaguarda do património histórico. Motor de desenvolvimento económico e social, a Cultura valoriza o território e é um fator de competitividade fundamental”.