A falta de vitamina A é a principal causa de cegueira infantil e causa de morte de muitos milhares de crianças antes de atingirem um ano de idade. De acordo com números da Organização Mundial da Saúde (OMS), 190 milhões de crianças em idade pré-escolar apresentam défice de vitamina A. Um grande número destas crianças acaba por cegar ou morre por desnutrição antes de atingir um ano.
De acordo com a OMS, a vitamina A tem um importante impacto na sobrevivência na primeira infância, através da redução do risco de pneumonia e de outras infeções respiratórias. As infeções podem ser substancialmente reduzidas por programas de suplementos de Vitamina A em crianças de idade pré-escolar.
É reconhecida a importância da vitamina A para um crescimento mais saudável, dado que tem influência na robustez do sistema imunitário e da saúde dos olhos. A OMS indica que suplementos com vitamina A são fundamentais no caso dos recém-nascidos com baixo peso.
Estudos no Nepal e na Indonésia, citados pela OMS, indicam que suplementos com vitamina A reduziram a mortalidade das mulheres após 12 semanas do parto, e no caso de mulheres com anemia os benefícios foram substanciais.
Neste contexto a Nestlé assumiu para 2016 o compromisso de disponibilizar 200 mil milhões de refeições ricas em vitamina A, indica a empresa em comunicado.
Dado que o leite e seus derivados são alimentos de grande difusão e que mais e melhor contribuem para uma alimentação saudável, a Nestlé tem vindo a enriquecer os seus produtos desta categoria alimentar com os nutrientes relevantes, como o ferro, o iodo, a vitamina A e o zinco.
Em todo o mundo verifica-se um deficiente acesso à vitamina A, e a sua falta no organismo apresenta diversas manifestações, muitas vezes ‘silenciosas’. “A visão torna-se cada vez mais fraca e chega à chamada cegueira noturna. A seguir, a cicatrização da córnea tem como resultado a cegueira completa. Paralelamente, o sistema imunitário fica cada vez mais frágil e começam a surgir problemas respiratórios e no aparelho digestivo. Para as crianças, o risco é maior, sendo afetadas por doenças graves que levam muitas vezes, à morte”, refere a Nestlé.