Estocolmo ocupa o primeiro lugar da tabela, na categoria de desenvolvimento urbano sustentável do Networked Society City Index 2016, seguida por Copenhaga, Helsínquia e Paris.
Londres lidera o índice de 2016 na categoria ligada às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Uma posição que era ocupada por Estocolmo mas que agora surge em segundo lugar à frente de Singapura que ocupa o 3º lugar.
O Networked Society City Index, desenvolvido pela Ericsson, mede o desempenho de 41 cidades em termos de sustentabilidade do desenvolvimento urbano e maturidade ao nível das TIC.
No índice de 2016 as cidades de Barcelona, Istambul e Jacarta registaram subidas no índice, em sentido contrário as cidades de Hong Kong, Moscovo e Dubai verificaram uma descida.
A Ericsson nomeou Estocolmo como a cidade líder do Networked Society City Index 2016, seguida por Londres, Copenhaga, Singapura e Paris.
Estocolmo ocupa o primeiro lugar da tabela na categoria de desenvolvimento urbano sustentável, analisada pelo índice, seguida por Copenhaga, Helsínquia e Paris. Londres conquistou a liderança da categoria ligada às TIC, destronando a cidade de Estocolmo que surge agora em segundo lugar à frente de Singapura (3º lugar).
Algumas cidades registaram uma subida significativa no ranking do Networked Society City Index 2016, comparativamente às posições que ocupavam no índice de 2014. Estão aqui incluídas Barcelona, Istambul e Jacarta.
Por outro lado, as cidades de Hong Kong, Moscovo e Dubai desceram nesta tabela. Por regra, as cidades com menor maturidade em termos de TIC tendem a evoluir mais rapidamente que aquelas que registam uma maior maturidade ao nível das TIC, cenário que traduz a existência de um forte efeito de recuperação.
O Networked Society City Index 2016 conclui que “existe uma correlação positiva entre o desenvolvimento social e económico e o aumento da maturidade ao nível das TIC”.
“As TIC não são apenas críticas para o progresso socioeconómico. Podem contribuir positivamente para dissociar o progresso do aumento do impacto ambiental, em prol de um desenvolvimento mais sustentável”, refere a Ericsson em comunicado.
“O planeamento de uma cidade inteligente é decisivo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. As cidades serão, por exemplo, fundamentais para os avanços nas ações climáticas, para a redução dos níveis de pobreza, para o melhoramento da saúde e da educação e para a otimização da inclusão social e financeira”.
Para que as cidades passem de cidades inteligentes para cidades mais sustentáveis são necessárias diversas ações, tais como: “a inclusão das TIC como uma infraestrutura base e essencial nos planos de investimento; criação de um ambiente regulatório positivo que promova a adoção das TIC; uma abordagem holística de integração das TIC no planeamento de diferentes setores, como o dos transportes, da energia e da segurança pública e o incentivo à colaboração entre as cidades”.
Erik Kruse, responsável do Ericsson Networked Society Lab, referiu, citada em comunicado, que as Nações Unidas “estimam que 70 por cento da população mundial irá residir em zonas urbanas até 2050. Até à data, a maior parte das iniciativas associadas às cidades inteligentes usa as TIC para otimizar sistemas e comportamentos existentes. É o caso, por exemplo, dos transportes inteligentes”.
”Em vez disto, as cidades têm que repensar as estruturas existentes para conseguirem aproveitar todo o potencial das TIC e garantir que a componente “inteligente” é realmente sustentável.
A futura cidade em Rede caracteriza-se pela sua resiliência, capacidade de colaboração, participação e mobilidade, fatores essenciais para garantir que as cidades são locais atrativos, sustentáveis e cativantes”.
Muitas cidades do norte da Europa e do ocidente bem como várias cidades da Ásia possuem baixo ou médio uso de recursos. Estas cidades caracterizam-se por baixas emissões de CO2 per capita, baixo consumo de energia, uma relativamente elevada utilização de combustível não fóssil, e relativamente baixos níveis de poluição. Além disso, desfrutam de um serviço baseado na economia que produz bens e serviços de alto valor.