A Avenida da Liberdade em Lisboa figura como um espaço que todos os anos, no dia 25 de abril, reflete o estado económico, social e político do país. Ponto de encontro de cidadãos – de alguns cidadãos – que todos os anos repetem a caminhada da Praça Marquês de Pombal até à Praça D. Pedro IV (Rossio).
Faixas de partidos políticos e algumas palavras de ordem – algumas mais audíveis, com recurso a amplificadores. É notória a presença de partidos da designada esquerda política. Sindicatos, Associações, mas também grupos ou movimentos de cidadãos, que expressam um tema da sociedade nacional ou do mundo.
É sobretudo através de pequenas frases que se verifica o reflexo da sociedade pela Avenida da Liberdade: “Pensões Dignas – Envelhecer com direitos”, “Prostituição é violência contra as mulheres”, “Exercer os direitos – participar em igualdade”, “Sintra em luta por uma política patriótica e de esquerda”, “Discriminação não, sim à igualdade de direitos”, “Devolução de tudo que nos foi roubado – paz, pão, habitação, saúde, educação. Em luta por outro 25 de Abril”.
Nos últimos anos, tal como hoje, os imigrantes passaram a ter cada vez mais presença, com mais faixas, cartazes e palavras de ordem: “Imigrantes contra a escravatura”, “Ninguém é ilegal, Somos Pessoas, merecemos respeito! Queremos direitos!”, “Os imigrantes descontam 316 milhões para a Segurança Social!”.
Os temas internacionais com maior impacto mediático, também desfilam pela Avenida , como: “Lula livre” ou “Paz para a Síria”.
Da Grécia veio Yánis Varoufákis, ex-ministro das finanças grego, que desfilou segurando a faixa do Movimento Democracia na Europa 2025.