Os prémios ‘Terre de Femmes’ destinam-se a reconhecer mulheres envolvidas em projetos que preservam e defendem o ambiente. Com os prémios pretende-se também dar visibilidade e apoiar financeiramente os projetos.
A iniciativa é promovida pela Fundação Yves Rocher, e em Portugal vai já no 8º ano consecutivo de promoção das mulheres ‘eco empreendedoras’ e dos projetos que lideram.
Ao prémio podem candidatar-se mulheres com idade igual ou superior a 18 anos apresentando projetos que desenvolvam de forma independente e/ou através de uma estrutura sem fins-lucrativos.
Este ano podem também ser candidatos projetos “provenientes de entidades com um objeto comercial, desde que os projetos possuam um alcance social e ambiental”.
As candidaturas podem ser feitas a partir de 15 de junho e até 30 de setembro de 2016 e endereçadas de acordo com o regulamento para a morada da Yves Rocher Portugal ou através do correio eletrónico terredefemmes.portugal@yrnet.com.
O Prémio ‘Terre de Femmes’ é de 10 mil euros para o projeto vencedor, e o projeto reconhecido pelo júri com uma menção especial receberá 3 mil euros.
A candidatura vencedora fica automaticamente inscrita para o Grande Prémio Internacional, que é igualmente “no valor de 10 mil euros, e no Prémio Internacional do Público, com votação online, cujo valor será definido pela Fundação”.
De acordo com Yves Rocher Portugal verifica-se um crescimento da lista de países que concorrem ao Prémio Internacional ‘Terre de Femmes’, que com a entrada da Itália são agora doze os países, ou seja: Portugal, França, Alemanha, Suíça, Rússia, Marrocos, Ucrânia, México, Turquia e Itália.
Para a avaliar as candidaturas a Fundação conta com a colaboração de representantes da Liga para a Proteção da Natureza, Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e Instituto de Ciências Sociais da Universidade e Lisboa.
A Fundação lembra que “a última vencedora portuguesa do Galardão foi a professora de inglês Inês Rodrigues que, através do projeto ‘Tabanca Solar’ e com uma simples garrafa de água, leva iluminação a aldeias remotas da Guiné-Bissau”.