A Direção Regional de Cultura do Norte está a levar a cabo a operação ‘Mosteiros a Norte’, uma operação que possui cofinanciamento do Programa Norte 2020. No âmbito da operação, e com a presença do Ministro da Cultura, Luis Filipe de Castro Mendes, tem lugar a apresentação do Programa de intervenção no Mosteiro de Arouca.
O Programa de intervenção tem um orçamento de um milhão de euros com o objetivo de dotar o Mosteiro de Arouca de melhores condições e meios de acolhimento de visitantes.
Intervenção no Mosteiro de Arouca
Atualmente as instalações do Mosteiro de Arouca são obsoletas e desajustadas para o acolhimento de visitantes. O programa de intervenção considera a instalação de uma estrutura de acolhimento do visitante, que inclui: receção, bengaleiro, posto de vendas, instalações sanitárias, vestiário, elevador e dispositivos para pessoas com mobilidade reduzida e ainda a concretização do Espaço da Memória.
O Espaço Memória vai, para além da musealização de vestígios medievais, albergar sistemas multimédia para visualização/audição de conteúdos interpretativos do Mosteiro (Mafalda Sanches e 10 Séculos em 10 minutos).
Para uma melhor acessibilidade, a intervenção considera, também, a conceção e implementação de um sistema de sinalética que aumente a informação e melhore o fluxo dos visitantes.
Devido ao mau estado dos janelões da Igreja e coro-alto e à necessidade de melhorar a sustentabilidade térmica, ambiental e de manutenção vão ser substituídos todos os respetivos caixilhos, e assim, vão ser melhoradas as condições de conforto dos visitantes.
Operação Mosteiros a Norte
Os Mosteiros a Norte, que incluem: Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades, constituem “um importante legado da arquitetura religiosa monástica a norte do país”. Estes Mosteiros encontram-se classificados como Monumentos Nacionais ou Imóveis de Interesse Público, pelo que é “prioritária a sua preservação, valorização e divulgação.”
Os Mosteiros “assumem pela sua dimensão e valor patrimonial, uma forte presença no território, e constituem polos dinamizadores de atratividade na paisagem rural e urbana onde se inserem, pela proximidade com os respetivos centros urbanos de Arouca, Vila Nova de Gaia, Amares, Braga, Felgueiras e Barcelos.”
O Ministério da Cultura, através da Direção Regional de Cultura do Norte, pretende levar a cabo intervenções de consolidação das instalações, “melhorar e criar espaços de receção/acolhimento, numa articulação com o reforço de iniciativas culturais e artísticas, como a criação da composição/paisagem monástica e ciclo de interpretação itinerante nos mosteiros, e de divulgação dos espaços monásticos como polos de atração no território e consequente aumento do número de visitantes e criação de novos públicos.”
O objetivo da operação ‘Mosteiros a Norte’ é “privilegiar a fruição e usufruto do património cultural como uma rede temática de grande valor patrimonial resultante do aprofundamento da interpretação dos percursos de visita.”