André Pires enfrentou pela primeira vez os 6.200 metros de perímetro do Circuito da Guia para cumprir a primeiras sessões de treinos e a primeira qualificação. Foi o arranque desportivo da 51ª edição do GP de Macau de motociclismo.
O piloto português é um dos 28 em prova, tendo terminado no final da qualificação com o 26º tempo, a pouco mais de 13 segundos do mais rápido. Esta diferença é justificada dadas as diferenças entre as motos em pista.
Em Macau, André Pires referiu: “As motos dos meus adversários têm preparação SBK a todos os níveis, a minha Kawasaki é uma moto de acordo com o regulamento português (Superstock) com um nível de preparação e performance muito inferior às restantes máquinas”, pelo que, acrescentou: “Não posso ter aspirações de algo de extraordinário porque mesmo nas retas as diferenças são abismais e na travagem também se fazem sentir.”
A prova é extremamente exigente e todos os pilotos e motos têm performances mundiais de topo, no entanto André Pires assumiu: “Quero representar Portugal da melhor forma e discutir o melhor resultado possível, mas sem exageros porque aqui esses erros têm sempre um preço muito elevado.”
André Pires é já um piloto experiente no Circuito da Guia dado que esta já é quinta vez em Macau e na próximo chamada irá enfrentar as “derradeiras sessões de treinos e a qualificação decisiva para a atribuição dos lugares numa grelha de partida recheada de estrelas do ‘Road Racing’ mundial.”