O Fraunhofer Portugal Challenge 2017 acaba de selecionar e premiar ideias inovadoras desenvolvidas por alunos de mestrado e de doutoramento no ensino superior português, nas áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Multimédia ou outras Ciências conexas.
As ideias inovadoras que serviram de base a teses de mestrado ou doutoramento demonstram, não só a qualidade do ensino, mas sobretudo a capacidade de inovação dos estudantes e investigadores portugueses.
O desafio feito, pelo Fraunhofer Portugal AICOS, aos estudantes e investigadores portugueses para apresentarem as ideias desenvolvidas nas respetivas teses, teve uma significativa adesão, com 44 candidaturas de 21 instituições do ensino superior.
Em primeiro lugar foi classificado Nuno Almeida com o projeto que pretende facilitar o desenvolvimento de aplicações interativas multimodais, multidispositivo, multiplataforma e multilingues, na categoria de doutoramento, e também em primeiro lugar, mas na categoria de mestrado, Rafael Simões, como o projeto que envolve um método que permite uma melhor e mais fiável avaliação de imagens de ressonância magnética cerebral de pacientes com esclerose múltipla. Este trabalho foi
Os dois vencedores, para além do reconhecimento pela qualidade dos trabalhos, receberam valores pecuniários de 9 mil euros. Um valor que poderá “servir de impulso para concretizarem as suas ideias.”
Nuno Moniz, com o trabalho de criação de um método de previsão de popularidade de conteúdo online, conquistou o 2º lugar do Fraunhofer Portugal Challenge 2017, na categoria de Doutoramento, e José Sousa, também na categoria de doutoramento, foi reconhecido com o 3º lugar pela criação de um novo método de investigação de acidentes de viação, baseado na utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) ou Drones.
Na categoria de Mestrado, João Monteiro foi distinguido com o 2.º lugar, pelo desenvolvimento da app HealthTalks. Esta app funciona como um sistema gestão de informação médica pessoal e pretende melhorar a comunicação entre médico e paciente, fornecendo informações sobre termos médicos. Reconhecido em 3.º lugar foi João Ferrão, com o trabalho sobre um biossensor colorimétrico não enzimático em papel, que determina níveis de glucose de forma fácil, rápida e barata.
Os projetos foram avaliados por um júri composto por membros do Fraunhofer Portugal AICOS, que integrou Liliana Ferreira, diretora do Fraunhofer Portugal AICOS, Pedro Almeida, membro do Conselho Executivo e Filipe Soares, presidente Interino do Conselho Cientifico, bem como um painel de peritos convidados que incluiu João José Pinto Ferreira, diretor de Curso de Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Clara Gonçalves, diretora executiva do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, Pedro Aguiar, CEO da Ah Business e Nuno Carvalho, CEO da Healthcare City.