O volume de comércio a retalho diminuiu 0,5% na zona euro (ZE19), e permaneceu estável na União Europeia a 28 (UE28), em agosto de 2017 e em relação a julho de 2017. Os dados correspondem a estimativas do Eurostat, o gabinete de estatística da União Europeia.
Em julho, o volume do comércio a retalho teve um decréscimo de 0,3% na zona do euro e manteve-se estável na UE28. Em agosto de 2017 em relação a agosto de 2016, o índice ajustado de vendas a retalho aumentou 1,2% na zona do euro e 2,0% na UE28.
Comparação mensal por sector retalhista e por Estado-Membro
A diminuição de 0,5% no volume do comércio a retalho nos países da zona euro em agosto de 2017, em comparação com julho de 2017, deve-se a quedas de 0,9% no combustível automóvel, de 0,4% nos produtos não alimentares e de 0,3% nos alimentos, bebidas e tabaco
Na UE28, o volume estável do comércio a retalho deve-se a uma diminuição de 0,5% no combustível automóvel e de 0,1% nos alimentos, bebidas e tabaco, enquanto os produtos não alimentares aumentaram 0,2%.
Entre os Estados-Membros, para os quais existem dados disponíveis, as maiores quedas no volume total do comércio a retalho registaram-se em Portugal, com menos 1,3%, na Áustria, com menos 1,0% e na Bélgica com menos 0,9%, enquanto os maiores aumentos foram observados na Roménia com mais 2,3%, no Reino Unido com mais 1,9% e em Malta com mais 1,5%.
Comparação anual por sector retalhista e por Estado-Membro
O aumento de 1,2% no volume do comércio a retalho na zona do euro em agosto de 2017 em relação a agosto de 2016 deve-se a aumentos de 2,3% para os produtos não alimentares e de 1,1% nos alimentos, bebidas e tabaco, enquanto o combustível automóvel caiu 0,2%.
Na UE28, o aumento de 2,0% no volume do comércio a retalho deve-se a aumentos de 3,3% nos produtos não alimentares, de 1,2% nos alimentos, bebidas e tabaco e de 0,8% no combustível automóvel.
Entre os Estados-Membros, para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos no volume total do comércio a retalho foram registados na Roménia com mais 15,8%, na Eslovénia com mais 7,5%, em Malta com mais 6,9%, na Eslováquia com mais 6,8% e na Polónia com mais 6,7%, e as maiores diminuições verificaram-se no Luxemburgo com menos 25,6% e na Bélgica com menos 2,4%.