Dois pescadores deram, na manhã do dia 9 de agosto, junto da Escola de Fuzileiros, um alerta de existência de golfinho em dificuldades no rio Coina. A Marinha ativou de imediato uma equipa de 5 militares e um bote da Unidade de Meios de Desembarque para missão de intervenção e socorro.
A equipa no local verificou que devido a uma maré muito baixa, e o animal se encontrar desorientado e cansado, não haver condições para o mesmo se deslocar para o meio do canal.
A estratégia usada pelos militares foi elevaram das águas o golfinho, coloca-lo dentro da embarcação e transporta-lo para uma área mais perto do Barreiro onde a profundidade do canal permitisse ao mamífero marinho perseguir a nado a sua viagem.
Durante todo o percurso os militares recorreram a cobertores e baldes de água para manter o golfinho nas melhores condições possíveis de humidade, minimizando os efeitos da viagem dentro do bote.
Alcançado o melhor local, já com profundidade de água bastante para um menor esforço do golfinho, os militares avaliaram a capacidade de hidratação do animal bem como outras capacidades e após cumpridos todos os requisitos, procedimentos e demais recomendações técnicas para a situação, o golfinho foi devolvido à água.
De acordo com a Marinha eram 12h50 do dia 9 de agosto quando o golfinho saiu “a nadar em direção ao estuário do rio Tejo sem dificuldades”. Foi assim cumprida a missão com sucesso.