Dois navios, um rebocador e um navio de pesca que estava a ser rebocado, perderam a capacidade de manobra ficando à deriva, na manhã do dia 8 de agosto, e de acordo com a Marinha aproximavam-se perigosamente da zona rochosa do Farilhão Grande da Berlenga.
O rebocador terá ficado sem capacidade de manobra, na sequência de um incêndio na espaço das máquinas, quando procedia ao reboque da embarcação de pesca, por esta se encontrar sem operação.
Dado o risco de encalhe dos navios e o risco de vida dos tripulantes do rebocador e da embarcação de pesca, a Marinha deslocou de imediato para o local o navio de patrulha oceânico ‘Figueira da Foz’.
O NRP ‘Figueira da Foz’, em face da situação, desenvolveu as manobras necessárias e procedeu ao reboque simultâneo das duas embarcações para uma área afastada da zona de perigo.
Afastados os navios do local de perigo, em mar seguro, o NRP ‘Figueira da Foz’ transferiu o reboque das embarcações para outro rebocador que entretanto tinha sido contratado para o efeito. Os navios em dificuldades foram rebocados em direção ao porto de Aveiro.
O navio patrulha oceânico ‘Figueira da Foz’ respondeu prontamente ao aviso de alerta uma vez que se encontra atribuído, até ao dia 17 de agosto, ao dispositivo naval padrão da Marinha para resposta a situações de busca e salvamento marítimo na área do continente.